Nos dias 21 e 22 de Fevereiro acontecerá o I ENCONTRO ESTADUAL DE MULHERES DE AXÉ que tem como objetivo contribuir para qualificar o ativismo das mulheres de terreiro, fortalecer e ampliar a participação das mulheres nos espaços de defesa dos direitos humanos e do controle social de políticas públicas.
O racismo é considerado uma das questões estruturantes da sociedade brasileira, produzindo desigualdades e exclusão. Podemos entender que sendo o racismo uma ideologia que determina a superioridade de uma
raça sobre a outra, certamente vai estabelecer também relações diferenciadas de poder, de privilégios e de cuidados que se estabelecem na prerrogativa de características negativas que justificam o tratamento desigual e a desatenção dos “ grupos considerados inferiores”.
raça sobre a outra, certamente vai estabelecer também relações diferenciadas de poder, de privilégios e de cuidados que se estabelecem na prerrogativa de características negativas que justificam o tratamento desigual e a desatenção dos “ grupos considerados inferiores”.
Por outro lado a opressão contra as mulheres tem também produzido exclusão, discriminação e violência para as mulheres, especialmente para as mulheres negras.
Em nossa sociedade as mulheres negras estão sujeitas a múltiplas discriminações em conseqüência do racismo, do sexismo, da orientaçãosexual, de pertenciment o a uma determinada classe social, religião,
etc. No caso especifico das mulheres de terreiros(adeptas das religiões afro-brasileiras), que em sua maioria são mulheres negras,podemos acrescentar um outro componente: a intolerância religiosa,que tem dificultado o diálogo e o acesso dessas mulheres aos equipamentos sociais, assim como a inserção delas nos espaços de decisões políticas.
etc. No caso especifico das mulheres de terreiros(adeptas das religiões afro-brasileiras), que em sua maioria são mulheres negras,podemos acrescentar um outro componente: a intolerância religiosa,que tem dificultado o diálogo e o acesso dessas mulheres aos equipamentos sociais, assim como a inserção delas nos espaços de decisões políticas.
Foi pensando nessas desigualdades e inequidades que a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro estará realizando o
I Encontro Estadual Mulheres de Axé do Rio de Janeiro.
I Encontro Estadual Mulheres de Axé do Rio de Janeiro.
Data: 21 e 22 de fevereiro de 2001
Local: Arcos Rio Palace Hotel – Avenida Mem de Sá 115- Lapa- Centro/RJ
Horário: 08:30 as 17:30h
Equipe de organização:
Mãe Nilce de Iansã, Mãe Torody de Ogum, Mãe Tânia de Iemanjá, Mãe Lúcia de Oxum, Vilma de Oyá, Mãe Dadá, Bartira de Ossain
Mãe Nilce de Iansã, Mãe Torody de Ogum, Mãe Tânia de Iemanjá, Mãe Lúcia de Oxum, Vilma de Oyá, Mãe Dadá, Bartira de Ossain
Coordenação: José Marmo da Silva
Informações: http://www.mulheresaxe.blogspot.com/
Programação
21 de fevereiro de 2011
- 08:40h - Mesa de Abertura
Denise Pires – Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro
William Amaral – Fórum Ongs Aids do Rio de Janeiro
Representante do Ministério da Saúde
Angela Donini - Fundo de População das Nações Unidas/UNFPA
Carlos Alberto Medeiros – CEPIR
José Marmo da Silva – Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
Louise Silva – Comitê Técnico de Saúde da População Negra da
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro
- 09:30h – Representações do poder feminino na visão de mundo das
religiões de matrizes africanas – Helena Theodoro
religiões de matrizes africanas – Helena Theodoro
- 11:00h – Mulheres e Racismo: revisitando as desigualdades de gênero
e raça – Jurema Werneck
e raça – Jurema Werneck
- 12:30h - Almoço
- 14:00h – Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, o que as
mulheres de terreiro tem a ver com isso? – Lucia Xavier
mulheres de terreiro tem a ver com isso? – Lucia Xavier
- 15:30h - A Epidemia de HIV/Aids no Estado do Rio de Janeiro- Maria
Assuncion - SESDEC/RJ
Assuncion - SESDEC/RJ
- 16:30h - Mulheres de terreiro no Enfrentamento da Epidemia de
HIV/Aids: o que estamos fazendo para mudar nossas realidades? Mãe
Nalva de Oxum e Mãe Cristina de Oxum
HIV/Aids: o que estamos fazendo para mudar nossas realidades? Mãe
Nalva de Oxum e Mãe Cristina de Oxum
- 18:00h – Lançamento do Ponto de Cultura Criola
22 de fevereiro de 2011
- 08:30h – Plano de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de
HIV/Aids e Outras DST: subjetividades e qualidade de vida – Simone
Cruz/Rede Lai Lai Apejo
HIV/Aids e Outras DST: subjetividades e qualidade de vida – Simone
Cruz/Rede Lai Lai Apejo
- 09:40h –Financiamento de projetos para as mulheres de terreiro –
Amália Fischer/Fundo Elas
Amália Fischer/Fundo Elas
- 11:30h – A experiência da Rede Nacional de Religiões
Afro-Brasileiras e Saúde no Fórum Social Mundial 2011 – Dakar/Senegal-
Mãe Nilce de Oyá
Afro-Brasileiras e Saúde no Fórum Social Mundial 2011 – Dakar/Senegal-
Mãe Nilce de Oyá
- 12:15h - Almoço
- 13:30h- Levantamento das demandas das mulheres de axé e construção
de estratégias para fortalecimento da participação das mulheres de
terreiro no controle social de políticas públicas – Mãe Nilce de Oyá e
Mãe Ofá
de estratégias para fortalecimento da participação das mulheres de
terreiro no controle social de políticas públicas – Mãe Nilce de Oyá e
Mãe Ofá
- 16:30h - Encerramento
Realização: Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
Apoio: Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro
Colaboração: Criola. Ministério da Saúde
Local: Arcos Rio Palace Hotel – Av. Mem de Sá, 115 – Lapa - RJ
0 comentários:
Postar um comentário