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Desvendando rótulos de alimentos industrializados






Manter uma alimentação balanceada é um grande desafio para a maioria das pessoas que trabalha fora em tempo integral. A rotina corrida e a falta de tempo acabam levando homens e mulheres a escolher comidas prontas na hora de fazer suas refeições e optar por lanches industrializados, como biscoitos, bolos e sucos de caixinha, já que são mais práticos e fáceis de levar. Mas como recorrer a estas alternativas sem comprometer a saúde?

Segundo a nutricionista da Central de Perícia Médica da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec), Rosana Monteiro, antes de comprar qualquer produto industrializado é essencial não somente olhar a tabela nutricional que vem estampada nos rótulos, como saber interpretá-la corretamente. Dados recentes do Ministério da Saúde demonstram que aproximadamente 70% das pessoas consultam os rótulos dos alimentos no momento da compra, no entanto mais da metade não compreende adequadamente o significado das informações.
-Os rótulos são elementos essenciais de comunicação entre empresas e consumidores e devem trazer uma tabela nutricional com informações sobre a quantidade de calorias, carboidratos, proteínas, gordura total, gordura trans, fibras e sódio presentes em determinada porção de alimento e os valores nutricionais recomendáveis para a população – explica.
Identificar o que significa cada componente e fazer as escolhas de acordo com as necessidades específicas, que podem variar de acordo com gênero, idade, peso e altura, deve ser o ponto de partida. Algumas pessoas que fazem dieta se limitam a olhar o número de calorias dos alimentos e a optar pelo que oferece o valor calórico mais reduzido. Entretanto, de acordo com a nutricionista da Central de Perícia Médica da Sesdec, Érica Oliveira, o dado não pode ser decisivo na hora da compra.
- A observação do valor calórico nos rótulos dos alimentos é importante para que o indivíduo evite consumir mais energia do que o necessário, evitando o ganho de peso excessivo. No entanto, a observação isolada do valor calórico não constitui garantia quanto à escolha do alimento mais saudável. Outros nutrientes como o sódio, as gorduras totais, trans e saturadas devem receber atenção especial, pois seu consumo em grandes quantidades está fortemente associado ao desenvolvimento de uma variedade de doenças –, alerta.
Light ou diet – Uma boa alternativa para quem está de dieta é optar por produtos light, que apresentam valor energético ou de nutrientes reduzido, quando comparados ao de um alimento convencional. Já o termo diet pode ser utilizado para denominar alimentos especialmente formulados para portadores de alguma deficiência que exija restrição/ausência de determinados nutrientes na dieta. Pessoas com diabetes, por exemplo, já dispõe de diversas opções de produtos com ausência de açúcar na formulação. Segundo Érica, não necessariamente o conteúdo de açúcares ou energia precisa ser reduzido, uma vez que podem ser alteradas as quantidades de gorduras, proteínas ou sódio. Daí a importância da leitura dos rótulos para adequação do consumo às necessidades individuais.
(Não) Contém Glúten – Certamente você já observou este alerta estampado na embalagem de produtos que tenha consumido. Mas, afinal, o que representa este componente e por que é importante destacá-lo?
- A identificação dos alimentos que contém glúten é indispensável para alertar as pessoas portadoras da doença celíaca, que é uma intolerância permanente ao glúten – proteína presente no trigo, no centeio, na cevada, no malte e na aveia. Portanto, estes indivíduos não podem consumir pães, bolos, bolachas, macarrão, salgados e bebidas que contenham o glúten em sua composição ou processo de fabricação, sob risco de desenvolverem complicações como linfoma intestinal e osteoporose – esclarece Érica.
Desvendando os componentes – Para garantir uma alimentação saudável, é importante priorizar os alimentos minimamente processados, ou seja, cereais integrais, frutas, hortaliças, laticínios e carnes magras.

- O indivíduo deve procurar pensar na relação custo-benefício para a saúde e a qualidade de vida que este tipo de escolha será capaz de produzir ao longo do tempo -, destaca Rosana.
Alimentos industrializados devem ser consumidos com cautela, com atenção aos rótulos e levando-se em conta a integridade da embalagem, o prazo de validade e o selo de inspeção. Deve-se dar preferência a produtos com alto percentual de fibras e baixo percentual de gorduras saturadas, gorduras trans e sódio. Para facilitar, as nutricionistas explicam o que significa cada componente da tabela nutricional.

- carboidratos: a principal função é fornecer a energia para as células do corpo, principalmente do cérebro. São encontrados em maior quantidade em massas, arroz, açúcar, mel, pães, farinhas, tubérculos - como batata, mandioca e inhame - e doces em geral.

- proteínas: necessárias para construção e manutenção dos órgãos, tecidos e células. Encontradas nas carnes, ovos, leites e derivados e nas leguminosas (feijões, soja e ervilha).

- gordura total: as gorduras são as principais fontes de energia do corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras encontradas em um alimento, tanto de origem animal quanto de origem vegetal.

- gorduras saturadas: tipo de gordura presente em alimentos de origem animal. São exemplos: carnes, toucinho, pele de frango, queijos, leite integral, manteiga, requeijão e iogurte. O consumo desse tipo de gordura deve ser moderado, pois quando consumido em grandes quantidades pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças do coração.

- gordura trans: tipo de gordura encontrada em alguns alimentos industrializados como margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, salgadinhos prontos, produtos de panificação, alimentos fritos e lanches salgados que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas na sua preparação. Considerando que o organismo não necessita desse tipo de gordura, o consumo deve ser reduzido – o limite são dois gramas por dia. Quando consumida em grandes quantidades, pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças do coração.

- fibras alimentares: presente em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. A ingestão de fibras auxilia no funcionamento do intestino.

- sódio: presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados, como salgadinhos de pacote, molhos prontos, embutidos e produtos enlatados, devendo ser consumido com moderação, uma vez que o consumo excessivo pode levar ao aumento da pressão arterial.

fonte:http://www.saude.rj.gov.br/

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